O estranho mundo das divorciadas
Elas conseguem se divertir e cumprir com diversas obrigações, incluindo criar filhos com dignidade e alegria.
Se você reparar ao seu redor, elas estão por toda parte, no trabalho, na escola de seus filhos, na balada, nas viagens; enfim, estão por aí.
Em geral, elas são animadas, fazem muitas coisas ao mesmo tempo e dificilmente recusam eventos sociais. Porém, existe um fenômeno estranho nesse comportamento, um fenômeno que faz com que os dias delas pareçam ter mais horas que os dias das solteiras ou das casadas.
Decidi observar esse fenômeno na minha roda de amigas e conversando com amigos, esses também notaram e comentavam sobre esta percepção de comportamento em suas rodas de amizade. Então, aqui vai o diagnóstico desta amostra do estranho mundo das divorciadas. Claro que não é uma verdade absoluta, mas podemos dizer que se trata de uma amostra significativa, uma vez que tenho muitos amigos e segui com este debate por alguns meses.
Geralmente, as divorciadas estão na faixa dos 40 anos, o que faz com que elas se preocupem menos com algumas coisas com as quais as moças mais jovens perdem tempo, tentando entender ou explicar. A maioria delas já tiveram filhos, e por isso, estão acostumadas a fazer diversas tarefas ao mesmo tempo e cumprir horários rigorosos.
No trabalho, elas sabem que precisam ser as mais produtivas possível pois terão outra jornada onde enfrentarão sozinhas, o cuidado com os filhos; e por isso, quanto antes conseguirem deixar o escritório ou menos trabalho levarem para casa, melhor será sua qualidade de vida.
Em alguns casos, os pais são presentes e estão com os filhos a cada 15 dias. Portanto, elas conseguem ter finais de semana exclusivos para fazer o que querem. Algumas passaram por estórias complexas de vida que levaram ao fim do relacionamento, por isso querem curtir a vida e não se prendem aos problemas.
Elas não são competitivas entre elas, pelo contrário, se apoiam pois já aprenderam que uma vida colaborativa entre mulheres fortes faz toda a diferença no cotidiano. E quando perguntei para algumas delas, como conseguiam dar conta de tudo, me responderam que não precisam cuidar de maridos ou pedir a eles permissão para ser feliz.
 
                    










