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Quantas vezes já me peguei falando “Isto é coisa de homem brasileiro…”, seja porque não ligou no dia seguinte, seja porque saiu com outra, ou porque foi covarde para assumir que não estava mais afim.

Pois bem, descobri que a covardia vai bem além das fronteiras brasileiras, acredito que tem como origem alguma má formação que afeta o comportamento.

O mais interessante é como uma mente doente desperta no outro toda a sua insegurança e culpa por seus atos covardes. Frase dura, não é mesmo?

Vamos aos fatos: Qual a dificuldade em se comunicar com alguém hoje em dia? Podemos sair a rua pelados, mas jamais sem um celular na mão. O que impede uma pessoa de dizer que não quer mais aquele relacionamento, ou seguir com o encontro, ou qualquer outra coisa? A não ser que a pessoa viva um algum país como Coreia do Norte acredito que é possível expressar suas vontades com os demais envolvidos.

Por que acusar o outro por sua necessidade não ser atendida? Que coisa mais mimada, não é mesmo? Ninguém está aqui para atender as expectativas e necessidades de alguém, cada um é responsável pela sua própria vida e tem o direito de não ficar com a pessoa que não a faz feliz, porém todos temos o dever de assumir a responsabilidade por nossa decisão, principalmente avisar os envolvidos (no caso excluído) da decisão.

Esta última situação é exatamente onde mora o perigo, o outro lhe diz que não ligou porque você pega no pé, porque você não liga para ele, porque você, você, você…. e aí, sem que você perceba, sua autoestima está abaixo do nível do mar, você não tem mais segurança para escolher uma roupa no guarda roupa e sente que toda a culpa do universo é sua.

Difícil entender porque você se deixou contaminar por esta doença, mas não se preocupe este mal tem cura e a maioria de nós já vivenciou este tipo de experiência e sobreviveu. Então, quando alguém errar e jogar a culpa em você lembrem- se de um jargão bobo, mas verdadeiro, um “erro não justifica o outro”.

Se você errou (afinal você é humana) a pessoa pode não gostar da sua atitude e tem o dever de explicar claramente porque quer se afastar, se esta não conseguir, CUIDADO, você pode estar lidando com alguém com a síndrome de tornar os relacionamentos doentes, veja se o mesmo não é perigoso e corra para algum lugar onde você é respeitada e principalmente onde sinta se feliz.

Antes que me pergunte onde fica este lugar, já lhe respondo que existem vários lugares felizes, simplesmente ficar sozinha pode ser bem aconchegante.

 

Uma das conclusões difíceis de se aceitar é quando chegamos ao ponto em que começamos a aceitar a frase acima.  O cara há tempos dá sinais de que não está mais a fim, mas vamos nos  enganando, fingindo que não desconfiamos disso.  Até que não dá mais para esconder e se iludir.

O fato é que dói demais saber que a pessoa que desejamos não mais nos deseja. Sentimo-nos desamparadas e tudo mais.

Mas, nessas horas o importante é levantar a cabeça e sair o mais rápido possível dessa “apaixonite” não correspondida.  Quando o amor não é mais correspondido, o melhor que temos a fazer é superar a decepção e desconstruir a idealização de que ele era o príncipe encantado, que era o único amor do mundo.

Não adianta só lembrar das qualidades e dos momentos incríveis da relação. Pois sabemos que quando estamos apaixonadas, tendemos a exagerar nas qualidades dele. Logo, precisamos racionalizar um pouquinho e lembrar de alguns vários defeitinhos que ele tem.

Ponto também importante nessa situação: afastarmo-nos da pessoa amada para rapidamente reconstruirmos a nossa autoestima. Ficar procurando notícias dele, buscar informações pelos amigos, redes sociais e relembrá-lo nada mais é do que ficar traumatizando a situação, uma espécie de autoflagelo que só prejudicará a autoestima e a prontidão para uma nova relação.

Embora a tristeza aperte nossos corações quando realmente gostamos de alguém que não mais nos goste, é preciso que enxerguemos o fim do namoro como uma oportunidade. Um tanto quanto estranho, mas me explico: uma relação problemática ou de amor não recíproco pode só potencializar e prolongar sua tentativa frustrada de tentar reverter uma situação que não tem mais jeito. Assim, o fim dessa relação passa a ser sim uma oportunidade de libertação, de autoconhecimento e de busca para de uma real felicidade.

Óbvio. Sabemos que sofremos, choramos por dias, ficamos tristes. Sofrer é natural e faz parte do fim de uma relação. Afinal, quem, nunca quiser sofrer, nem se arrisque então. Mas devemos encarar e respeitar a rejeição dele com naturalidade. Afinal, a vida é feita de alegrias, mas de decepções também.

Nosso sofrimento é normal e várias outras pessoas também passam pela mesma tristeza. Por isso, viremos a página. Sigamos em frente. Vamos fazer cursos, sair com as amigas, ir ao cinema…  Isso aumentará as chances de conhecer alguém.

Como diz o ditado, “amor com amor se cura!”

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