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Acordo, lavo o rosto, olho no espelho e levo um susto! Mais um dia de bad hair… Isso me diz que teremos um dia nublado, de chuvas esparsas e, provavelmente, com o Cristo e Pão de Açúcar encobertos.
Os seres independentes que habitam minha cabeça denunciam as alterações climáticas e, normalmente, tornam o meu dia em uma espécie de saga de muitas provações, até encontrar novamente um raio de sol.
Passado o desespero, começo a luta para adestrar os fios rebeldes:
1. Muito shampoo;
2. Massageio os fios;
3. Altas doses de condicionador;
4. Mais massagem nos fios;
5. Tiro a umidade com toalha (JAMAIS agite os fios);
6. Pente, somente de madeira!
7. Inicio a operação secador;
8. Rezo!
9. Um pouco de creme antifrizz.
10.Seco a raiz;
11. Rezo para não desfazer os cachos e manter a raiz baixa;
12. Deixo o secador quente e amasso as pontas;
13. 15 minutos depois, vamos para o espelho!
Seco os cabelos sentada no puff, a cinco passos do espelho. Esta caminhada me provoca calafrios. E então vamos ao resultado…. com frizz! Operação escova na franja e uns rolinhos para definir os cachos. Enquanto isso, corro para me vestir. Café da manhã? Esquece! Prioridade é definir os cachos e uma boa maquiagem para ninguém reparar nos cabelos espantados.
Socorro! Estou atrasada e tenho reunião com o chefe. Entro no carro ainda com os rolinhos na cabeça, um trânsito infernal. Como está chovendo para o trânsito, quer dizer, não só para, mas praticamente me faz ficar estacionada
Enquanto isso recebo um WhatsApp do meu chefe: “não esqueçam da reunião”.Claro que sou a última a chegar, porque após estacionar o carro, precisei tirar os rolinhos da cabeça.
E qual a pergunta do meu chefe? “O que você fez neste cabelo hoje? Está diferente…” E eu penso: ” Sim, está chovendo!” Mas, respondo: “Nada….me desculpe o atraso”. Em seguida, pego discretamente um elástico e prendo os bandidos!
Quanto mais convivo com as novas gerações, mais aprendo com elas. Confesso que me sinto bem mais antenada que a maioria dos meus colegas de trabalho e outras balzaquianas.
Essa galera é de fato desprendida de vários limites. Eles encaram o corpo como um instrumento de bem estar e sentem orgulho dele.
Sempre percebi meu corpo como uma fonte inesgotável de prazer, seja ao sentir a água morna em um delicioso banho de banheira, seja em um ato sexual, na dança ou no exercício físico. Mas, essa turma da faixa etária de 21 a 30 anos me mostrou que meu corpo tem limites ainda inexplorados, e um deles é o limite da exposição.
Um amigo me incluiu em um grupo de WhatsApp com participantes de todo Brasil. Eu era a tiazinha do grupo. Logo, imaginei que eu seria a pessoa que teria mais experiências a transmitir. Mero engano, eles falavam sobre tudo, desde política até sexo, com uma liberdade de opinião invejável.
Em determinado momento do dia, começavam a teclar a célebre frase “Manda um Nude”. Para minha incrível descoberta, comecei a receber Nudes de homens e mulheres que se expunham sem se preocupar com um determinado padrão de beleza. Cada um expunha seu ângulo preferido e recebiam elogios de seus pontos fortes. Ninguém ali estava preocupado se estava acima do peso, se o peito era grande ou pequeno demais, e outras preocupações que a minha geração tem pavor.
Me incentivaram a me expor também, de uma forma muito respeitosa. Afinal “nude” pode ser desde um ombro à mostra até um close em órgãos genitais. Tudo depende do que esse termo significa para você.
Foi aí que descobri que para mim existe um padrão para Nude em grupo e outro para Nude privado. No privado, consigo me expor mais, porém, essa exposição só rola com quem já me viu nua pessoalmente. No grupo, meus Nudes não superavam o que qualquer pessoa visualizaria se me encontrasse na praia, afinal meus biquínis e calcinhas possuem o mesmo tamanho.
Um dia desses, um colega de trabalho mandou em um grupo corporativo uma foto dele de sunga com uma cerveja na mão para fazer inveja aos colegas, pois estava em férias. Não me contive e soltei um “opa, Nude corporativo”.
Outro dia acordei com um toque do meu celular e uma mensagem privada com a imagem de um belo membro acompanhada da seguinte frase “Sonhei com você”. Dei uma boa risada e saí feliz da cama.
Portanto, o Nude pode ser belo, divertido, provocador ou até intimidador, mas o que vale é perceber que as novas gerações tratam o tema com liberdade e desprendimento, como mais um fato de seu cotidiano.
Precisamos estar preparadas para o Nude nosso de cada dia.
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Quando conheço alguém e me envolvo, um único desejo me habita: que as horas futuras sejam nada além de uma extensão do transcorrido. Mas, passada a despedida, quem será o remetente da primeira mensagem? Quem sugere as coordenadas para o próximo encontro? Há espaço para saudade ou devemos estar blindados de recusa?
Minha ideia é planejar um fim de semana repleto do outro e obter o noticiário do mundo particular que gira do lado oposto da cidade. Porém, estou sendo consumida pelo arquejo de uma vibração no celular que salve minha a agenda da inércia.
Questiono-me se essa expectativa também habita o sujeito. E estabeleço o meu caos interior enviando um esquizofrênico ͞Olá. A resposta não tarda em chegar e construímos um diálogo que percorre gostos musicais e histórias de vida até que alguma ocupação nos usurpe daquela masturbação psicológica.
Perco eu, perde ele e perdemos tempo.
Foram tantos caracteres, emojis e risadas dissimuladas, para retornar ao primeiro estágio desse teatro: amanhã quem será o remetente?
Questiono-me onde se encontra a praticidade que nos faria reproduzir dizeres revolucionários de “vamos sair hoje à noite? ou “Estou a fim de sair com você…”
Intimidamos-nos pela probabilidade da rejeição? Ou nos acomodamos transferindo a responsabilidade para o outro?
Além de uma mistura desses pontos, suspeito que, na verdade, somos amantes dessa dúvida do remetente por não querer descobrir que não nos desejam por destinatários.
Sempre tenho um dia de reflexões quando acordo de um sonho no qual eu estava em um bom relacionamento amoroso. Não que isso seja uma crise na minha vida atualmente, pois estou muito bem solteirando, obrigada, mas é sempre bom identificar os pontos a desenvolver caso eu mude de ideia. A pergunta do dia a ser respondida é: O que eu faço que me leva a não chegar nem perto de iniciar um relacionamento?
Muitas candidatas a resposta final apareceram durante toda a meditação, mas vou poupá-los do labirinto da minha mente. A conclusão que cheguei é que sou realista demais para tudo isso e o que falta é paciência. Para mim, ficou bem claro como a praticidade do realista me livra, quero dizer, me afasta dos relacionamentos, mas separei alguns exemplos (acompanhados de meus pensamentos) para possível identificação:
Situação 1: Ambiente de balada, um cara me para na volta do banheiro.
Ele: Oi, tudo bem gata?
Eu: Tudo bem e você? – Essa sou eu tentando ser educada já incomodada como o “gata” da frase acima.
Ele: Melhor agora. Sabia que você é a “mina” mais linda da balada?
Ok! Esse é o momento que não dá mais. É óbvio que eu não sou, e é obvio que eu não me importo com isso, e é óbvio que eu não sou idiota e eu acabo com toda essa palhaçada quando faço questão de deixar tudo isso estampado na minha cara e solto apenas um “Uhum” e continuo andando.
Situação 2: Passo meu WhatsApp para um cara legal que conheci na última noite e trocamos mensagens no dia seguinte.
Ele: Bom dia meu amor, dormiu bem?
Pois é, dessa vez minha indignação chega mais cedo. Meu amor? Meu amor? Tem noção de como isso soa péssimo? É claro que não começamos a nos amar de ontem para hoje e você nem me conhece direito. Podemos falar como adultos e pular toda essa parte piegas nada real?
Situação 3: Não passo meu WhatsApp para um cara legal que conheci na última noite.
Quem nunca? Às vezes só não quero ter que ser legal com ninguém de domingo de manhã e ainda ouvir todo aquele blá blá blá da Situação 2. E é ok não querer. Vamos apenas manter essa boa impressão que tive de você?
Só quero pessoas mais práticas que não saem por aí com frases feitas que aprenderam em um livro de quinta sobre “Como conquistar uma mulher”. Sejam vocês mesmos, por favor. Não quero elogios cegos, e para ser sincera, eu quero paz!

Solteirar.com
Tem aquele dia que você sai porque lhe disseram que faz bem pra alma ver gente, tem que curtir a vida intensamente, não é possível recuperar o momento, etc, etc…
Então lá vou eu para a balada mais comentada do momento, investimento financeiro alto, irritação máxima com a fila na porta e com a confusão para pegar um drink depois que você tomou chuva na fila da entrada e precisa de uma bebida urgente para entrar no clima.
Lá se vão alguns goles e de repente a música fica boa, os homens começam a rodear, porque claro, eu comecei a sorrir!
Bato um longo papo cabeça e pessimista com um cara muuuito gato, sim eu relevei a chatice porque ele era bonito, solteiro e acima de 40. Depois dele me pagar uma bebida, demonstrar estar animado com o papo, ele sai para ir ao banheiro, me pede para esperar e desaparece… Como assim? As mulheres são capazes de entender se você, caro Amigo, disser: “Olha, o papo está legal, mas eu quero dar uma volta!”Dica: este é um comportamento maduro!
Reencontro as amigas, tomo mais um drink e resolvo ir embora feliz, no caminho da saída sou brindada por um outro gato que disse que eu precisava ajudar ele com o copo do amigo que havia sumido (gostei da abordagem!…. E dele! Bom humor é a melhor qualidade). Ele fica inconformado por eu estar a caminho de casa (e não querer levar ele comigo), então ele, por conta própria, me pede para anotar o whatsapp dele e enviar uma mensagem para ele ter meu número (senti firmeza!).
No dia seguinte, não acordo com uma mensagem como eu imaginava, mas tudo bem. Era mais uma boa história de sempre, até que por volta das 18h ele manda um “Oi! Tudo bem?”, a mensagem já estava a 30 minutos no meu inbox quando eu vi, então logo respondi. “Oi! Tudo bem comigo, e vc?”. Isso faz mais de 30 dias e até hoje ele não respondeu.
Se você, meu caro amigo, se identificou, me explique porque perdeu o seu tempo enviando uma mensagem que não tinha a menor intenção de responder? Se não queria conversar, por que puxou papo? Será um ato total de fragilidade masculina?