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Alguém me mandou um vídeo de um jovem palestrante que sai por aí comentando sobre comportamento, que ele diz pautado em crenças e emoções. Naquele momento indo falar com um grupo que tentava emagrecer.

O interessante foram os pontos que ele destacava para reflexões. Vejamos:

–  A vida que você leva aproxima ou afasta você daquilo que de fato você quer de verdade?

–  Se você tivesse a oportunidade de dar a seu filho, que acabou de nascer, só um único conselho sobre a vida, qual seria? Por hipótese, nunca mais você o verá.

– Se você tivesse que viver o resto de sua vida com alguém que fosse exatamente igual a você, isso a deixaria feliz ou preocupada neste momento?

–  Se você acordasse, hoje, com somente aquilo que tivesse dado valor ou agradecido por ter tido ontem, o que teria hoje?Sua vida, família, amigos, emprego, casa, carro, bens. Ou nada?

– Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? Que realmente fez com que você tivesse se sentido viva, com um friozinho na barriga?

Temos o hábito de não fazer análises e reclamamos muitas vezes. Mas será que aproveitamos bem nosso potencial, nossas aquisições e oportunidades?

Sabemos ou precisamos tomar novos rumos? Usamos com inteligência o que já temos? Se olharmos ao redor, perceberemos que muitos nem têm o que já desfrutamos.

O que é essencial para nós mesmos ou para nosso filho? Força, doçura, fé, determinação, paciência, conhecimento de si próprio, sabedoria?

São muitos os atributos. Mas qual o ideal? Difícil determinar o que de fato serve para alguém.

Nem nós teríamos uma resposta direta. Ao longo do tempo precisamos de coisas diversas e até conflitantes. Fazem parte da essência humana altos e baixos.

Poderíamos dizer que a felicidade é o mais importante, mas precisamos de tudo isso e mais ainda para sermos felizes. E muitos nem sabem o que é isso.

Pensar nas perguntas, pensar em nossas escolhas e fazer disso um caldo que nos deixe mais seguros, calmos e focados em nossas tarefas é importante.

Não comentamos no agradecimento que devemos ter para com os fatos, relacionamentos, coisas e a própria vida.

É também importante.

 

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Você já pensou se a vida que tem é a vida que você realmente quer? Me pergunto isso a cada mudança de rumo. E não estou falando de partes de um todo, do tipo será que é a carreia que eu quero ou será que é o relacionamento que eu quero. Estou falando da completude da vida.

A vida que eu quero tem sorrisos, tem superação, é cheia de sensações, como angustia, medo, alegria, mas principalmente paz.

A vida que eu quero não é totalmente planejada, nem controlada, mas é uma vida com capacidade de ajuste de rota sempre que algo a direciona para algo diferente dos meus  valores.

Saber o que é mais importante para que você seja feliz é o primeiro passo para se ter a vida que quer. Hoje posso dizer que sim, tenho a vida que quero e já aprendi a corrigir o rumo quando as coisas saem da rota.

Meu principal objetivo de vida é ser feliz e para alguém que já teve momentos de muita conturbação, a paz é o ponto para onde a bússola sempre aponta.

Se um relacionamento, uma amizade ou até mesmo um trabalho, me conduz para um conflito, analiso se vale a pena consertar e deixo claro o que precisa mudar para que a sensação de prazer e paz volte ao contexto.

Mas se percebo que o esforço não vale a pena, não fico perdendo meu tempo insistindo em algo que irá tirar meu sono ou atormentar meus pensamentos.

Quando preciso descansar, ando nua pela casa, assisto repetidos episódios de series ou durmo durante horas. Porém, quando estou a fim de badalar, durmo pouquíssimo, conheço gente nas ruas, dou muitas risadas, bebo o quanto estou com vontade. Viajo quando quero e trabalho muito para isso, pois não sou endinheirada, mas reservo momentos para mim e a paz interior é meu guia.

A vida é para ser vivida e não é utópico querer mais momentos felizes do que ruins. Batalhe sempre pela sua felicidade e tenha sempre como direcionador o que mais importa para você. Pense sempre em qual a vida que você quer e lute por ela.

Sou daquelas que está sempre acompanhada. Tenho muitos amigos. Adoro gente independente de raça, cor da pele, religião, gênero, opção sexual ou qualquer outro atributo. Se for gente de energia boa, é sempre um presente para mim. Quando incluo alguém novo na minha vida, faço questão de explorar toda a experiência que essa pessoa pode me proporcionar.

Por vezes, a bagagem adquirida é cultural, por outras emocional e alguns chegam a transferir uma lição de vida.

Para haver troca, é preciso proximidade e confiança. Confiança não se consegue com palavras, mas com atitudes que levam alguém a ter vontade de dividir estórias e situações contigo. Por isso, mais uma vez o convívio se torna necessário.

Sempre procuro encontrar meus amigos com certa frequência, mas para acelerar o processo de confiança e troca, acabo passando muito tempo com uma pessoa que acabo de conhecer e que considerei interessante para fazer parte da minha vida.

Por várias vezes, ouvi especulações sobre novos namorados. Sempre que começo a ser vista na companhia de um novo homem, os comentários brotam. Os boatos que enfim estou namorando, ou que agora encontrei minha cara metade, sempre rolam. Até meus amigos, que sabem que não quero um relacionamento sério, acabam considerando o novo amigo como um cara que estou “pegando”.

Curiosamente, devo ter algum traço forte de comportamento hétero, pois ninguém me questiona quando estou frequentemente na companhia de uma nova mulher. Me divirto com isso.

O fato é que se as pessoas se preocupassem menos com boatos, talvez pudessem aproveitar muito mais a presença de pessoas maravilhosas. Estar próximo a alguém é uma oportunidade incrível.

Cada indivíduo tem algo a te oferecer, mesmo aqueles que possam te decepcionar ao longo da convivência a ponto de serem excluídos de sua vida um dia, com certeza te ensinam algo. Mesmo que o ensinamento seja a descoberta de algo que você não aceita ou de um limite que nunca havia sido testado antes.

Não me preocupo com o que os outros podem dizer. Se alguém me parece interessante, ou me provoca qualquer tipo de emoção, como curiosidade, alegria espontânea ou algo que nem consiga entender, exploro essa oportunidade.

Sim, há boatos de que estou namorando, mas nada está confirmado, pois não sei se flertar com a vida pode ser considerado namoro.

 

Na década de 80, o grupo Kid Abelha lançou a música educação sentimental número 2. Assistíamos a linda Paula Toller no auge dos seus 20 e poucos anos clamando por uma  resposta no trecho abaixo:

A vida que me ensinaram como uma vida normal

Tinha trabalho, dinheiro, família, filhos e tal

Era tudo tão perfeito se tudo fosse só isso

Mas isso é menos do que tudo,

É menos do que eu preciso

 

Agora você vai embora

E eu não sei o que fazer

Ninguém me explicou na escola

Ninguém vai me responder

Hoje Paulinha tem 54 anos, porém a letra cantada por ela, ainda representa muitas solteiras sem resposta. Em muitos casos, a solteirice é uma opção da própria solteira, em outros como no caso citado na música, uma opção do parceiro.

O fato é que a vida que nos ensinaram como uma vida normal, continua a mesma retratada nesses versos. Porém, não só não nos ensinam na escola como lidar com sentimentos, mas também como lidar com o conceito de normal da sociedade, que ao invés de responder ao questionamento da música, insere mais questões à situação.

Mas saiba que ninguém vai mesmo te responder, então a resposta deve vir de dentro de você. Se você sonhava com essa tal vida normal e não deu certo, quais serão seus novos sonhos? Onde você quer chegar? Quais caminhos quer percorrer?

Aprenda a ser feliz com o que tem e não com o que te falta.

Quando alguém decide sair de sua vida, desocupa um espaço que poderá ser preenchido com o que você quiser. Pior são aqueles que não tem coragem de ir embora e ficam ocupando espaço na sua vida com algo ilusório.

Você poderá descobrir que a tal vida normal não era mesmo para você e que sua vida pode ser uma anomalia para sociedade, mas cheia de novas oportunidades. Pode também decidir que continuará em busca da tal vida normal, mas com alguém que realmente queira estar a seu lado.

No seu subconsciente você sempre sabe o que fazer quando alguém sai de sua vida. Você só precisa ter coragem para realizar seus desejos. Ousadia para colocar em prática sonhos adormecidos para preencher o espaço que ficou vago.

 

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Vladimir Putin, presidente da Rússia, sancionou a lei que assegura aos maridos russos o direito de bater em suas esposas e filhos uma vez por ano. Parte do mundo ocidental ficou chocada com tal decisão e alguns representantes de instituições russas, apoiaram o que chamaram de manutenção da tradição.

Eu não conhecia a lei russa, muito menos a tal tradição, mas fico indignada como alguns temas ainda são tão discrepantes nos tempos de hoje.

A Rússia é o 9º país em tamanho de população feminina, somando 78,5 milhões de mulheres, que correspondem a 53,7% da população do país. Sendo assim, seu Presidente acaba de declarar, que no mínimo 53% de sua população é suscetível à maus tratos, dentro de casa.

Em números oficias de 2013, sobre o abuso doméstico na Rússia: 600 mil mulheres sofriam abusos todos os anos, sendo que 14 mil morreram em decorrência de ferimentos causados por parceiros.

No Brasil, em 2016, comemoramos 10 anos da lei Maria da Penha, que criou mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher. Além disso, por aqui, o dia 25 de novembro é comemorado como Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher.

Ainda assim, contabilizamos 4,8 assassinatos a cada 100 mil mulheres, número que coloca o Brasil no 5º lugar no ranking de países nesse tipo de crime. Segundo o Mapa da Violência 2015, dos 4.762 assassinatos de mulheres registrados em 2013 no Brasil, 50,3% foram cometidos por familiares, sendo que em 33,2% destes casos, o crime foi praticado pelo parceiro ou ex. Essas quase 5 mil mortes representam 13 homicídios femininos diários em 2013.

Apesar disso, ainda temos muitos casos não denunciados no país, o que gera a impunidade e reincidência. A denúncia de violência doméstica pode ser feita em qualquer delegacia, com o registro de um boletim de ocorrência, pela Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), serviço da Secretaria de Políticas para as Mulheres ou ainda pelo aplicativo Clique 180.

A denúncia é anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país.

Precisamos exercer nossos direitos. Afinal, existem tantas mulheres, assim como as russas, que não possuem os mesmos mecanismos que estão disponíveis para nós, brasileiras.

Vamos fazer jus à evolução de nosso país. Vamos denunciar a violência doméstica.

 

A vida não é oca

Mas a mente está vazia

A vida é bem louca

Mas ela não é vadia

 

O dia amanheceu

O sol está rachando

Ela nem se mexeu

O tempo está passando

 

A noite foi da pesada

Mas ela voltou sozinha

Ela é da pegada

Mas prefere a pantufinha

 

Gargalhadas regatas ao rum

Sensação de pisca pisca

Não vai ficar com nenhum

Mas adora uma pista

 

Ela é louca na louca vida

Dança, brinca e sempre acerta

É festeira e perdida

Sem deixar de ser esperta

 

Solteirando pelas redes sociais