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Sinto que muitas pessoas têm dificuldade em diferenciar os termos solteira e sozinha. Então resolvi esclarecer; na minha visão eles são totalmente distintos e muito pouco relacionados.

Solteira é estado civil. Mais amplamente utilizado na sociedade para se referir às pessoas sem um parceiro fixo. Sozinha, por outro lado, é estado de espírito. Não tem nada a ver com estar rodeado ou não de pessoas, ou dentro ou fora de um relacionamento amoroso.

Sabe quando você fala para alguém que está solteira e ela te olha com cara de dó?

Tenho pena é dessa pessoa que acha que a felicidade está no outro e não nela mesma.

Tanta gente fica presa em relacionamentos vazios ou abusivos por medo da solidão, sem perceber que ela já está lá. Existe também uma boa cota de sexismo nesse discurso. Por que mulher solteira é desesperada e solitária, e homem solteiro é esperto que curte a vida? Um homem não pode querer estabilidade amorosa? Uma mulher não pode querer liberdade sexual e tempo para autoconhecimento?

Fora o paradigma direcionado as mulheres de que, ou você foca em construir uma família, ou em ter uma carreira de sucesso. Curioso como essa questão não é abordada com os homens. Nunca vi ninguém questionar um homem se ele não tem medo de que sua vida profissional atrapalhe seu casamento, ou a criação dos seus filhos. Esses assuntos não são responsabilidade dele também?

Nunca passou pela cabeça de ninguém de que o motivo pelo qual estou solteira é por que eu quero? E olhe que revelação surpreendente: Eu não sou infeliz, não sou incompleta, muito menos sou sozinha! Eu sou jovem, me conhecendo, conhecendo o mundo e construindo relações de amizade duradouras e verdadeiras.

Me amo demais para aceitar qualquer um. Alguns chamam isso de narcisismo, eu chamo de autoestima. É muito comum que seja incentivado nas jovens meninas a se depreciarem: é fofo você não enxergar sua beleza.  Quer saber a verdade: não é! Esse é mais um aspecto de uma cultura que enfraquece as mulheres.

Autoestima alta não é motivo de vergonha! Não tem problema nenhum em ver o seu valor, muito pelo contrário! Se um homem diz sou bonito, ele é confiante, se uma mulher diz ela é arrogante? Por que os padrões diferentes?

Sou solteira. Não sozinha. Sou bonita e inteligente, e não tenho vergonha de dizer isso.

Eu procuro sim o amor, quero compartilhar meus momentos com alguém especial.

Não procuro minha cara metade, por que já estou inteira.

Solteira não significa sozinha

 

Vic Ferreira, convidada do Solteirar

 

Quando o dia dos namorados se aproxima, algumas solteiras entram em um turbilhão de emoções. Algumas estão passando o primeiro ano solteira, outras estão lamentando por mais um ano sozinha. Porém, existem também outras que não estão nem aí para tal comemoração.

O grupo de mulheres que não lamentam por estarem sozinhas, pode ser composto por solteiras convictas ou por solteiras a espera de um amor, mas que neste momento estão confortáveis em seu estado de espirito.

Sendo assim, para este grupo, o dia dos namorados é mais uma data como outra qualquer. É como o Natal para o Judeu ou o ano novo chinês para brasileiros. Apenas uma comemoração da qual elas não fazem parte.

Porém, por serem felizes independente de relacionamentos amorosos, elas acham sempre motivos para comemorar.

O dia dos namorados deve ter significado especial, afinal manter relacionamentos não é fácil.

Portanto, o fato de não estar em um relacionamento não é para se lamentar, mesmo que você esteja em busca de um relacionamento e ainda não encontrou alguém que te ofereça uma verdadeira parceria, é melhor ser feliz sozinha e comemorar os 365 dias de solteira.

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Recentemente consegui um trabalho em Porto Alegre. Já sabendo que enfrentaria um desafio e tanto (afinal, os paulistas são difíceis, mas os gaúchos…), decidi não desperdiçar a oportunidade de colocar as rodas da minha possante nas estradas em direção ao Sul…

Já no primeiro final de semana, antes mesmo de começar o batente, aproveitei para revisitar os inesquecíveis Parques do Caracol e da Ferradura, com seus mirantes e trilhas de tirar o fôlego (literalmente) e até com banhos de cachoeira. Mal esperava rever aquela belezura toda.

Há anos e anos, em minha estreia na região, ainda era possível descer até a base da cachoeira Caracol (hoje, a escadaria foi substituída pelo teleférico)… Não tenho mais as fotos daquela época, mas esta parte da minha capengante memória continua intacta.

O dia estava lindo e ensolarado quando cheguei em Canela. Decidi, antes de partir para a aventura, fazer o check-in na pousadinha que reservei no caminho para os parques. Na pousada, estacionei minha moto na entrada, peguei minha mala e fui à recepção sem perder um minuto.

O gaúcho que me atendeu me deu 2 chaves para o quarto e gentilmente informou que meu namorado poderia estacionar a moto dele na área reservada quando desejasse. Expliquei que estava sozinha. E, acreditem se quiserem, apesar do ímpeto em golpeá-lo, falei numa boa…

Depois de se oferecer para pegar as outras malas, o moçoilo insistiu dizendo que meu marido poderia ficar tranquilo, pois a recepção funcionava 24 horas por dia. Desta vez expliquei de forma mais enfática: “Marido? Nem morta!” Ele, evidentemente, escaneou-me com o semblante de quem testemunhava a chegada de uma marciana ou de uma louca embriagada recém-saída de uma casa de suruba LGBT.

Quando o fulano estava quase decidindo pela opção 1 (que eu definitivamente teria nascido em algum planeta entre Netuno e a Ursa Maior), aproveitei para nocauteá-lo: “Por quê? Você não acredita que uma mulher possa viajar de moto pelo Planeta Terra?”

O gaúcho reacionista não falou mais nada.

Assim, depois de ter praticado mais um dos meus esportes prediletos (polemizar e chocar outros humanos desprevenidos), foquei em outro esporte que muito me agrada: embrenhar-me no meio do mato.

E daí esbaldei-me de vez, mais uma vez, naquele mesmo dia. Entre uma trilha e outra, momentos do mais puro deslumbramento. E note-se: a eudaimonia só é plena quando você está na mais profunda paz de sua solidão. A paisagem fica mais ampla, o som da natureza infiltra com mais intensidade em cada canto de seu corpo, o tempo é seu e só seu… E ninguém a interrompe do torpor… E ninguém ousa competir com a beleza suprema da mãe natureza. De quebra, ninguém presencia a mesma experiência que você. Aliás, não acredito num deus todo soberano, mas estou certa que o inventaram a partir de eventos sublimes como esse!

Depois do meu tempo mergulhada em êxtase total, peguei minha companheiríssima Honda e decidi finalmente jantar em Gramado.

E, como já disse muitas vezes a teimosos incrédulos da magia em aventurar-se sozinha, os deuses dos andarilhos – sim, esses deuses existem! – sempre nos abençoam com momentos de arrebatamento. Depois daquele dia maravilhoso em que viajei de moto, fiz trilhas na mata, vi paisagens incríveis e ainda pratiquei bullying light com desafortunados amantes do Bolsonaro, ainda fui agraciada com um festival de música clássica sem ter planejado tal desfecho.

Deliro pelo bom e velho Rock ‘n Roll e advogo que a vida vale a pena só para que possamos ouvir os solos demolidores de David Gilmour, Eddie Van Halen, Tony Iommi, Angus Young, Jimmy Page, Brian May, Eric Clapton, Buddy Guy, Keith Richards, Chuck Berry, Hendrix… Mas músicas clássicas também têm o poder de me fazer flutuar.

E assim finalizei aquele dia mais que perfeito: comendo um capeletti in brodo na charmosíssima Rua Coberta de Gramado ao som de um concerto gratuito de música erudita!

Logo que o show acabou, os restaurantes e bares ao redor recomeçaram novo turno de cantoria. Estava ao lado de uma cantora muito boa cujo repertório era voltado à música brasileira, mas a MPB dos velhos tempos, aquela que realmente emocionava… Fiz questão de ouvir até que o cansaço físico já não me permitisse mais continuar em posição vertical e pedi a conta. Antes de o garçom voltar com a única parte indigesta daquele dia, a cantora começou um dos clássicos de nosso mais célebre maestro:

 

Vou te contar, os olhos já não podem ver

Coisas que só o coração pode entender

Fundamental é mesmo o amor

É impossível ser feliz sozinho

 

Quando o garçom retornou, não resisti: “Os enamorados que me desculpem, mas Solteirar é fundamental!”

E saí feliz da vida. Afinal, euzinha, abençoada pelos deuses dos viajantes solitários e deslizando com minha preciosa motoca pelas Serras Gaúchas, era a prova cabal de que Tom Jobim, um dos maiores músicos que o mundo já viu, estava redondamente enganado.

E acabar tudo isso com uma bela polêmica parafraseando seu camarada Vinicius de Moraes foi a chave de ouro para mais um dia Solteirar sem igual.

Amém!

2017_05_15_SPAG_Texto 30_É possível ser feliz sozinho - Figura INTERNA - parque ferradura - imagem interna

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E aí você chega aos 40 anos solteira, sem filhos e sem namorado, o que fazer? Parece que a história chegou ao fim, não é mesmo?! Mas talvez seja apenas o momento de começar a contar uma nova história.

No mundinho chamado de perfeito, escrito e descrito por uma sociedade arcaica, não haverá mais história alegre. A solteirona quarentona estará destinada a viver à margem da sociedade, como se fosse um ser que sofre de uma doença degenerativa, que merece todo o pesar e consideração de quem tiver um tempinho para lhe conceder.

Você achou um exagero? Fico feliz por você ler isso e torcer o seu nariz, e esta reação me faz crer que ainda há chance para uma sociedade mais justa.

Acredito que a melhor resposta para os olhares descrentes de que existe felicidade para uma mulher solteira aos 40 anos veio de uma das nossas seguidoras.  Sim, ela pensou em casar, achou que poderia ser legal formar uma família, mas quando não aconteceu ela tomou a sábia decisão de fazer uma comemoração incrível, para celebrar todas as conquistas que teve até chegar aos 40 anos linda e bem resolvida (financeira e emocionalmente).

Mais do que isso, ela deixou claro que tem muitos sonhos ainda para viver. Também há muita energia para concretizar seus planos, muita beleza para desfilar e determinação de sobra para ser muito feliz!

E para chegar lá, no lugar onde os sonhos apontam, ela conta com outras virtudes, que vão muito além da carinha de pele lisinha. Ela tem a experiência para desviar a sua vida de ilusões vazias, a coragem para viver sem a aprovação dos preconceituosos e já identificou os amigos que irão acompanha-la a cada conquista e a cada perda, ou seja, ela tem pessoas certas ao seu lado, que viverão com ela na alegria e na tristeza, até que a morte os separe.

Então, se você tem amigas ou até mesmo amigos na mesma condição, porém tristes porque olham no espelho e veem as ruguinhas, características deste momento de vida, sugira que faça uma festa, se afaste dos pessimistas e olhe para frente vislumbrando o futuro como uma oportunidade de viver novas experiências, porque aquelas sensações de quem tinha vinte ou trinta anos não precisam se revividas, pois a vida acontece agora e cada etapa tem um encanto especial.

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Imagine uma FESTA DOS SOLTEIROS em um paraíso Cubano. A http://www.barbarelaturismo.com.br/ possui o pacote perfeito para essa demanda.

Programe-se e desfrute de uma festa mais do que animada.

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Entrada de USD 556 + 9 x de USD 142 | Total: USD 1.834 por pessoa em apto. DBL para saídas de São Paulo.

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BARBARELA TURISMO
Fone: (19) 3826-3440
E-mail: renata@barbarelaturismo.com.br

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Dia 12 de junho. Trocas de presentes, restaurantes preparados para casais, clima de romance em todo lugar e programações que – para quem é solteira convicta – estão totalmente fora de cogitação participar.

Se você é uma pessoa que não está nem aí para esse dia, há duas alternativas:

  • deixar o dia passar normalmente, mas com um quê meio melancólico (afinal, praticamente tudo ao seu redor lhe fará lembrar que é dia dos namorados); ou
  • tornar este dia mais divertido, maximizando as vantagens de estar solteira.

Aproveite algumas dicas abaixo para fazer do próximo dia 12 um dia de solteirice.

1. Saia com seus amigos e amigas solteiras. Saia sem pensar em arranjar alguém. Simplesmente divirta-se!

2. Procure programação para solteiros. Vários bares e danceterias possuem programação especial da “solteirice”! Passe longe de restaurantes românticos, cinema e afins!

3. Assista filmes ou séries divertidos. Não veja nada que possa lhe deixar para baixo, que lembre alguém que foi seu namorado e que leve a questionamentos ocultos sobre seu estado “solteirice”. Há filmes e séries de comédia que vão fazer você se divertir muito sozinha.

4. Aproveite para visitar algum familiar que você goste. Conversar com pessoas que faz tempo que você não vê é muito confortante e prazeroso. Além do mais, família sempre nos faz recordar de bons momentos em nossas vidas.

5. Presenteie-se. Enquanto estiver no shopping ou numa fila qualquer para pagar alguns itens comuns, não se deprima ao ver aquele ursino de pelúcia ou aquele chocolate em formato de flor. Compre algo que realmente você quer para si: um perfume, um casaco, um relógio ou até mesmo um delicioso chocolate para deliciar-se  sozinha.

E, o mais importante nesse dia dos namorados sem namorado: ame-se mais do que nunca.

Mantenha sua autoestima nas alturas e siga em frente com sua vida, independente do dia.

Solteirando pelas redes sociais