Home Tags Posts com as tags "relacionamentos"

relacionamentos

O dilema que muitos pais enfrentam é a decisão de manter um casamento fracassado por causa dos filhos ou se separar e quebrar o castelo que haviam construído para os pequenos.

O primeiro aspecto a ser levado em consideração é que um casamento onde não há mais respeito, onde os pais não se suportam mais, onde o amor não é mais um elo ou ainda em casos mais grandes há violência doméstica física ou emocional, pode ser ainda mais prejudicial para os filhos que a própria separação.

Em caso da decisão pela separação, vale lembrar que o casal não existe mais, porém os pais são eternos. Não existe ex-pai ou ex-mãe. Portanto, o mais importante é a manutenção dos vínculos emocionais com os filhos. A figura paterna é tão importante quanto a figura materna na formação de um adulto emocionalmente saudável.

Por vezes é difícil enfrentar a situação, pois em alguns casos as circunstâncias da separação geram mágoas ou até traumas para os adultos envolvidos, mas vale lembrar que as crianças não merecem sofrer com isso.

Já presenciei casos em que a criança passa a se perceber como um empecilho na vida do ex- casal, que não queriam ter que continuar se falando e possuem um eterno tema para conduzirem juntos. Dependendo como os pais conduzem a situação, a criança pode se ver como sendo um transtorno na vida deles.

Outra situação é quando um dos lados não aceita a separação e se recusa a falar com o outro ou até estar no mesmo espaço. Imaginem filhos que precisam decidir se vão comemorar o aniversário com o pai ou com a mãe, ou que ficam tensos em pensar que os dois estarão em uma festa de formatura.

Não esqueça que em caso de falecimento de um a criança passa a conviver com o outro. Portanto, não ressalte os defeitos do outro, falando mal dele para amigos ou parentes na frente de seus filhos. Em uma eventual fatalidade, o filho pode perder um dos dois e não ter condições emocionais de se relacionar com o outro.

Por vezes é necessário uma ajuda profissional para encarar essa fase. São tantos sentimentos envolvidos que o casal pode, por melhor intencionado que esteja, acabar por não interpretar corretamente as mensagens dos filhos ou tomar atitudes para suprir a culpa da separação que possam prejudicar o desenvolvimento da criança, como a super proteção ou excesso de presentes.

Ouçam seus filhos, tentem se relacionar de forma cordial com o seu par e sua família. Procurem tratar a situação com naturalidade, pois hoje a sociedade trata isso como uma situação normal.

Lembre-se que pais são para sempre e que as emoções que envolvem pais e filhos podem gerar adultos confiantes e felizes ou pessoas frustradas e infelizes; e isso não se trata de filhos com pais separados, mas do grau de respeito entre as famílias, estejam elas na mesma casa ou em outro país.

 

por -
0 1913

Uma nova polêmica, de em site de relacionamentos, está atingindo o público brasileiro. Chega ao país, site destinado a juntar mulheres que querem ser mimadas com  homens que estejam dispostos a custear seus mimos..

Na verdade a polêmica reflete um tabu da sociedade, que não aceita que as pessoas possam ter seus interesses declarados independente de julgamento. Esse conceito propõe arranjos entre pessoas com objetivos diretos e transparentes, permitindo que cada parte declare exatamente o que quer, inclusive sobre aspectos financeiros.

Os conceitos de Sugar Daddies e Sugar Babies chegam ao Brasil e com eles muitos debates a respeito do tema e, principalmente, relacionando isso ao machismo. Mas, vamos lá, um dos sites foi inaugurado no Brasil em novembro, e em janeiro já possuía 12 mil cadastrados, sendo que 9 mil deles eram garotas.

Trata-se de um conceito de benefício mútuo, e sem que ninguém seja obrigado a nada, uma vez que a inscrição é feita de forma espontânea. Sabemos que esse tipo de relacionamento já existe há muito tempo, porém de forma velada. Por isso, considero hipócrita os comentários de que trata-se de machismo ou desvalorização da mulher.

O único aspecto que discordo é quando vejo anúncios que consideram que o público é de mulheres ambiciosas, pois existem várias formas de se obter resultados financeiros e a proposta pelo site é apenas uma delas.

Temos que aceitar que existem mulheres que não se importam em serem sustentadas por seus parceiros, e isso não as faz menos mulheres ou não anulam outras qualificações que essas mulheres possam ter.

Negociar qualquer valor ou benefício em troca da minha companhia, não é algo que me convém. Esse é um tipo de relacionamento que eu não aceitaria. Porém, não acredito que pessoas que declaram ter esse tipo de interesse de forma tão transparente estejam erradas. Se ambas as partes procuram parceiros que querem esse tipo de relacionamento, que problema há nisso?

Ao explorar esse tema, me lembro de outros tantos formatos de relacionamentos que servem de julgamento para sociedade. Pessoas que não saem do armário ou vivem relacionamentos falidos são valorizados pela sociedade que prefere viver de aparências. Já os que escancaram o fato de serem livres de imposições de valores padronizados são fortemente criticados.

Vamos lembrar que sinceridade e transparência deveriam ser grandes virtudes , ou seja, desencorajar tais atitudes não nos ajuda a fazer uma sociedade mais justa.

 

por -
0 3086

Quem nunca teve um encontro às escuras em que a única coisa que conseguia pensar era o quanto você desejava sumir?! Ok, podem abaixar as mãos! Todo mundo está cansado de saber que não dá certo, mas mais uma vez o meu positivismo burro me convenceu que pode ser que dê certo dessa vez, não?!

Não vou entrar em detalhes de como nos pré-conhecemos, mas entendi que as coisas estavam erradas no momento em que me perguntei o que esperava desse encontro e a resposta foi um vazio que perdura até agora. Talvez tenha adotado tão fortemente a filosofia de não criar expectativas que funcionou.

Me arrependi no instante que o vi e a partir de então só consegui me julgar por ser tão superficial e desejar desaparecer daquela situação que fiz questão de me colocar. Além de mais novo, era nítida a incompatibilidade, momentos diferentes de vida e blábláblá… Por que aceitei? Só pode ser carência.

Jantamos, fomos ao cinema (Meu Deus, que filme longo!) e a cada movimento uma ansiedade em como agir. “É mancada não ficar com ele, não sei o que fazer. Por favor, por favor, não tente… ufa!” Fim do filme, levanto com pressa para evitar tentativas. “Por favor, por favor, não tente, não tente… funcionou!” Sorte que sou tão boa em dar a entender que não quero, que funciona até quando eu quero.

Saí intacta do encontro, mas com uma lição de vida das mais clichês possíveis (acho que isso faz do texto uma fábula): “Lembre-se sempre: encontro às escuras não é pra você, linda”!

 

Só um tipo de paixão me interessa: as vigorosas. E isso não remonta viver sob a incessante caça de relações utópicas, mas sim, estar sob a tutela da salubridade e da boa vontade.

Afinal, relacionamento é vontade, é desejo, é querência. Significa alinhamento de ânimos sem a garantia de permanência dos ponteiros e, também por isso, significa ajuste. As relações de sucesso não violam, não agridem e não comportam lástimas – apesar das divergências.

Figuram uma superfície homogênea, plana ou montanhosa, mas sem talhos, cavidades ou golpes, a premissa máxima é uniformidade.

A rotina dos elos amorosos é doação, com eventuais cenas de escambo. Comportam a sexta-feira tóxica, o sábado constipado e o domingo vadio, mas por resultante cativam onipresença.

Os vínculos sadios não regem cárceres, não há clausura nem furto: é entrega ou nada. São multidimensionais e através de lentes subjetivas, palpáveis.
Dizem que relacionamento é paciência, para mim é, antes de tudo, paz. E, mesmo na plenitude do caos há de se encontrar uma trégua.

Não é que eu queira só o nirvana das coisas, a volatilidade do júbilo significa tortura. No fim das contas qualquer relação lhe usurpa uma parte da vida, quero ficar com aquelas que me regozijem. Conexões baseadas em flagelos deixaram de me seduzir, pois são passos a caminho do suicídio.

Lendo uma revista de semanas atrás sobre sexualidade, chamou-me a atenção o texto sobre aulas dadas por uma ex-prostituta. Comecei a refletir como o ser humano é inseguro e logo fiz associação com os textos escritos por psicólogos e afins sobre a criação de filhos alheios. Com certeza, os filhos desses, como sempre sabem tudo, são perfeitos e sem problemas, incluindo os sem filhos. E haja culpa para as coitadas das mães. Sempre qualquer coisa que façam não está certa. Assim, duvide deles e acredite em sua intuição e amor.

E, agora, com as aulas de desempenho sexual, mais sobrecarga de cobrança… Tem de estar nos conformes para a exposição externa que o companheiro precisa para sua vaidade e uso social e do que ele pretende entre quatro paredes. São mais exigências que ela deve cumprir: “Quem não tem competência abre concorrência.”

Pelo que me consta, a prostituta não é especialista em orgasmos ou emoções amorosas. Ela é a manobrista das mais fisiológicas sensações, sem outros adereços, que as que amam sentem e fazem na profundidade de seus afetos.

O quanto pode uma mulher verdadeiramente apaixonada? Só mesmo outro ser que corresponda a este amor pode retribuir. E parece que a humanidade está perdendo este referencial. Quer tanto, mas desaprendeu o amor simples e pleno.

A complicação, a volúpia por ilusões deixa homens e mulheres perdidos. Só que o preço a pagar não está sendo barato e a infelicidade, insegurança, insatisfação rolam soltas pela alma humana.

Aprender a saber o que quer, a ser você mesma, a montar um objetivo e, se valer a pena, dedicar-se a outro que corresponda à sua plenitude e anseios e que tenha, no mínimo, tanto valor quanto você. Aí sim, pode começar a dar certo. Depois é muito exercício de paciência para acertar os senões. E a durabilidade da relação, nem Deus sabe… Que seja bom enquanto dure. E não pretenda muito…

Chega de enganos. Não se iluda! Você não é e nem parece a prostituta, que pode ser experiente, esperta, até boa enganadora e motivar em minutos um comprador de sensações, que não quer compromissos, não a valoriza, acha-a inferior e naquele momento, é só ele. Veio comprar e quer ser bem servido, inclusive nos subterrâneos de seus desejos. Pode ser ótimo ou uma desgraça, não haverá cobranças para seu desempenho.

A mulher que está com ele, no dia a dia, que o conhece muito bem, reconhece os defeitos e virtudes de ambos, e faz disso o melhor. É ela quem sabe, a custa de muita superação, como pode dar certo. Não só manobras para meia hora e unilateral, mas mais entrosamento e, talvez, mais felicidade do que problemas. Aceitação.

Assim, duvide de “mirabolâncias” e modismos ilusórios. Loucuras valem para momentos pontuais, mas, se forema regra, trarão mais desgaste do que satisfação. Espiral de insatisfações. Você tranquila gera segurança. Prepare-se também para ingratidões e rompimentos. Faz parte do processo.

Acima de tudo, valorize-se sempre, sozinha ou acompanhada. Acredite em sua intuição e amor. Amor é prazeroso, motivador, confiante, relaxante, tem mão dupla, entre outros vários atributos. Fora disso, não serve para nada. No mínimo só aborrece ou infelicita.

 

Ilustração: Agradecimentos a iLikeWallpaper.

Para ser feliz, me libertei de relacionamentos, atitudes, pessoas, lugares, empregos que me faziam mal, pois não estavam sintonizados com a minha essência.

Para alguns, deixar as situações ruins sem mágoas irem embora é um ato de coragem. Para outros, um ato de covardia. Para mim, foi a única forma de voltar a ser eu mesma, pois deixei para trás a opinião dos outros e resolvi viver minha própria vida.

Assim, penso que para ser feliz, às vezes é necessário “morrer”.

Ao dizer isso, logo me vem à lembrança a história de uma amiga de família, que é do interior da Bahia. Ela tinha um tio que sofria uns desmaios que o deixavam gelado como se estivesse morto. Certa vez, ele ficou algumas horas desacordado, então o deram como morto. Sim, não havia médico na cidadezinha. Pois bem, não é que o morto renasceu no meio do velório??? O morto levantou do caixão jogando as flores para o alto e a maioria das pessoas saíram correndo apavoradas, no meio dos porcos que viviam ao lado do local usado para velórios.

Caras (os) leitoras(es), não quero ver nenhuma (m) de vocês dentro de um caixão para voltar a ser feliz, mas veja como esta história é inspiradora:

“Cada vez que alguém for preconceituoso com suas escolhas, finja-se de morta e assim que o chato der uma brecha, conte uma história cabeluda que faça o fulano correr assustado de medo da sua capacidade de ser feliz.”

Quantas vezes não ficamos enterradas em relacionamentos infelizes porque deixamos morrer nossos sonhos, nossa essência? Enquanto isso, deixamos na testa um letreiro: “Aqui jaz uma pessoa que sonhou ser feliz, engolida pelos preconceitos de uma sociedade mal resolvida.”

Minha (Meu) querida (o), saia deste “caixão”, diga ao mundo que a (o) “morta (o)” acabou de ressuscitar e que irá assombrar todos aqueles que tem um olhar, uma crítica afiada para infernizar sua felicidade. Porque esses sim continuam “mortos” e não sabem respeitar a vida de quem descobriu que o espírito é livre para Solteirar e ser feliz.

Solteirando pelas redes sociais